Pequenos fragmentos. part. 1



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Certa vez estava caminhando por um lugar especial, o vento com sabor de brisa, geladinho refrescava a sensação de fogo que se encontrava meus pensamentos. Com o chinelo nas mãos e a sensação de que não havia ninguém para me derrubar ou acabar com meu momento tão especial e único. O barulho das ondas me proporcionava à sensação de que todos os meus problemas estivessem sendo destruídos, quebrados, solucionados.

Sentei-me na areia para observar o espetáculo onde tudo estava sendo resolvido.  Sentei, senti. Por horas fiquei ali, digamos que dizer que está sozinha é ótimo que ser livre é a melhor coisa que se pode desejar, não podemos esquecer que somos seres humanos e que para sermos felizes precisamos de algo próximo a vida que nos trague alegria e compartilhe momentos assim. Desejei ser sozinha por um momento e fui por um momento apenas senti que eu não nasci para vivenciar essa tal solidão gosto de gente rindo, gosto simplesmente de gente do barulho que às vezes julgo pelo motivo do meu sofrimento, esse sofrimento que inventei, pois basta eu ver um belo sorriso que se vai.

Naquele momento fui feliz, escrevi bem grande na areia um trecho da música do Forfan: “Felicidade é um fim de tarde olhando o mar...”
Não faça das suas lembranças um ponto final, sem vida. Faça dos seus amigos ótimas companhias indispensáveis, que seu sorriso brilhe todos os dias e que faça que seus dias mereçam pelo menos uma estrela que suas lembranças serão uma constelação. Não queira viver individualmente por mais que doa se envolver. 

Thamíris lopes.

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